A República contra a Máquina
1- Não o mero viver, mas a busca da vida bela. 2- A Liberdade não se negocia, a Paz sim. "Pode-se imaginar um prazer e força na auto-determinação, uma liberdade da vontade, em que um espírito se despede de toda crença, todo desejo de certeza, treinado que é em se equilibrar sobre tênues cordas e possibilidades e em dançar até mesmo à beira de abismos. Um tal espírito seria o espírito livre por excelência" (Nietzsche. Gaia Ciência, parágrafo 347)
quarta-feira, junho 11, 2008
Após longo tempo em um quarto o seu espaço parecia menor. Devia ser por conta do numero crescente de habitantes. Então alguém resolveu abrir a porta. A porta se abre e surge um novo quarto, com uma porta em cada lado. Permanecem no quarto. Após algum tempo, os habitantes do segundo quarto resolvem abrir uma das quatro portas do quarto, saem e passam para o terceiro quarto. A operação repete-se inúmeras vezes. Até que alguém abre a última porta e se depara com o espaço infinito e vazio. E ainda há pessoas no primeiro quarto.
Universalistas e pós-modernos
Universalistas
Alegam defender proposições verdadeiras, mas sua preocupação central, não-dita, é a utilidade de uma proposição para a realização de uma crença: na democracia liberal, nos princípios iluministas.
Alegam: proposições verdadeiras
Agem de acordo com: proposições úteis.
Pós-modernos
Alegam não existir Verdade, sendo que todas as proposições são construídas em relações intersubjetivas e não há como saber se elas correspondem a uma realidade externa a elas. Devemos interpretar seus significados, reescrever essas histórias etc. Mas ao fazer isso, estão denunciando a ilusão dos que acreditam na verdade e no universalismo, portanto, estão agindo, sem dizer, como aqueles que realmente estão em busca da verdade.
Alegam: não existir verdade.Agem: como os que mais buscam a verdade.
Alegam defender proposições verdadeiras, mas sua preocupação central, não-dita, é a utilidade de uma proposição para a realização de uma crença: na democracia liberal, nos princípios iluministas.
Alegam: proposições verdadeiras
Agem de acordo com: proposições úteis.
Pós-modernos
Alegam não existir Verdade, sendo que todas as proposições são construídas em relações intersubjetivas e não há como saber se elas correspondem a uma realidade externa a elas. Devemos interpretar seus significados, reescrever essas histórias etc. Mas ao fazer isso, estão denunciando a ilusão dos que acreditam na verdade e no universalismo, portanto, estão agindo, sem dizer, como aqueles que realmente estão em busca da verdade.
Alegam: não existir verdade.Agem: como os que mais buscam a verdade.
Contra o esculpir, mas polido
A ideologia liberal-democrática contemporânea faz um elogio do ser aí singular e trata o problema das singularidades como uma equivalência feliz.
Ao afirmar a igualdade entre as singularidades se faz uma apologia do que existe. Nesse momento, ser conservador é ser tolerante. Tolerar as diferenças e não querer mais nenhuma oposição. Amar o que é pedra bruta. Ser contra o esculpir e ser muito mais polido.
Ao afirmar a igualdade entre as singularidades se faz uma apologia do que existe. Nesse momento, ser conservador é ser tolerante. Tolerar as diferenças e não querer mais nenhuma oposição. Amar o que é pedra bruta. Ser contra o esculpir e ser muito mais polido.
Bandeiras dobradas
Agora será assim
Te Sentastes no caminho e seguirás tranqüilo
sem riscos, sem conquistas, sem inimigos.
Sem guerra.
Os amigos sempre estarão, porém mais cansados,
como o ânimo que se apaga
dobrado em uma bandeira desbotada.
Mas há luzes por demais!
Para que? Já não conseguiram o que queriam?
Te Sentastes no caminho e seguirás tranqüilo
sem riscos, sem conquistas, sem inimigos.
Sem guerra.
Os amigos sempre estarão, porém mais cansados,
como o ânimo que se apaga
dobrado em uma bandeira desbotada.
Mas há luzes por demais!
Para que? Já não conseguiram o que queriam?
Nosso tempo
É tempo de vazios
Onde se pode contemplar
E dançar
Ao som das dissonâncias
De Mingus
É tempo de aberturas
Onde se pode escolher
nada
E pensar
Nas verdades do corpo
É tempo de crepúsculo
Onde tudo foi tentado
E só resta seguir em frente
Sem nenhuma sombra no caminho
nem curva
Só destino.
O que é caminho depois do fim?
Onde se pode contemplar
E dançar
Ao som das dissonâncias
De Mingus
É tempo de aberturas
Onde se pode escolher
nada
E pensar
Nas verdades do corpo
É tempo de crepúsculo
Onde tudo foi tentado
E só resta seguir em frente
Sem nenhuma sombra no caminho
nem curva
Só destino.
O que é caminho depois do fim?